A Velha Guarda entrou bem na partida a demonstrar o porquê da comunicação social atribuir favoritismo na antevisão ao jogo. Por volta do minuto 9, Gattuso à entrada da área vai rematar de bico para defesa de Manuel Pinheiro, com destaque ainda para a forma como a bola embate no poste e sai para fora. No minuto seguinte, o impulsionador e transportador de todo o jogo do Artfactu, Nuno Santos, vai acelerar pela esquerda e rematar com o esférico a sofrer um desvio e a trair por completo o guardião Tiago Silva. O Artfactu adianta-se no marcador à passagem do minuto 10. 2 minutos depois, José Branco vai empatar o encontro, após alguma desatenção defensiva do Artfactu que parecia ainda estar a festejar o golo. O Artfactu volta à carga com Nuno Santos a cruzar para Flores que cabeceia e faz o esférico embater caprichosamente nos 2 postes e não entra. A formação do Artfactu levou as mãos à cabeça neste lance, tremendo azar.

O segundo tempo iniciou-se com uma intensidade brutal e as equipas a quererem impôr um ritmo de jogo bastante elevado. Ao minuto 6, ocasião de ouro para a Velha Guarda com José Branco a trabalhar bem e a assistir o médio-centro que não consegue marcar. O Artfactu responde pelo pé esquerdo de Nuno Santos que vai rematar em arco ao poste. Hoje era o dia do azar para o Artfactu que já tinha acertado 3 vezes no poste. Com 8 minutos para o final, num ressalto a bola sobra para Rui Matos que faz o 2-1 na partida e consome a reviravolta no marcador. Muito azar para a turma de Pedro Nunes que estava a realizar um belo jogo até então. 2 minutos depois, Roque vai aumentar a vantagem para 3-1 finalizando com qualidade de pé esquerdo. O Artfactu ainda responde com Nuno Santos que obriga Tiago Silva a uma defesa apertada mas segura.

A Velha Guarda foi pragmática e acabou por vencer. O Artfactu merecia pelo menos o empate, nesta partida. Com muito azar à mistura, a turma encarnada trabalhou o suficiente para merecer o primeiro ponto da época. Bom jogo, muito intenso e bastante correcto. Parabéns às duas equipas!