Esta jornada reservou-nos um "clássico catalão" a abrir a noite, um jogo entre duas equipas esforçadas e leais mas que não chegou a ser equilibrado dada a tremenda mais-valia do conjunto do Barça, traduzida sem apelo nem agravo no resultado final.

A equipa do Barça, a jogar de azul-escuro, chegou à vantagem na jogada inicial e, sem que ainda tivesse dado ao seu adversario a hipotese de tocar na bola, chegou ao golo depois de um cruzamento de Harrison na direita para finalização competente de Kelton, de cabeça. O lance sacudiu imediatamente qualquer pressão que pudesse existir do lado do Barça que optou por continuar a fazer um jogo sério e virado para o ataque. Edilson Romagnoli começou a destacar-se, primeiro ao isolar-se e a rematar ao lado e depois na condução de um ataque rápido aos 3 minutos que terminou com boa defesa do guardião contrário. Contudo, o Barça chegaria ao golo por mais quatro ocasiões nos primeiros 25 minutos. Depois de um contra-ataque conduzido por Harrison a defesa do FC Barcelona comete falta para grande penalidade e é novamente Edilson a enganar o guarda-redes adversário e a fixar o 2-0. Poucos minutos depois seria a infelicidade de um defesa a alargar a vantagem, um desvio desestrado levou a bola ao encontro das redes da própria baliza. 4-0 e o deselento do 7 do FC Barcelona era por demais evidente. Dessa forma , o conjunto liderado por Rodrigo, o número 10, encaixaria ainda mais 2 golos até ao final da primeira parte sendo que só por volta do último minuto o próprio Rodrigo remataria pela primeira vez à baliza contrária. Dois remates num minuto sem que nenhum causasse particular embaraço a Christian Lopes.

Apesar da diferença de golos ser pouco convidativa a uma eventual recuperação é de louvar o espírito com que o FC Barcelona voltou do intervalo. Fruto de uma maior movimentação e mais determinação na conquista da bola conquistaram 2 pontapés de canto e um livre perigoso nos primeiros minutos do segundo tempo. Aos 3' Francisco Vinagre fica mesmo muito próximo de conseguir fazer o golo.Este maior assédio foi penalizado com novo golo sofrido, marcado por Teixeira, e encerrou as possibilidades dos azuis-claros sairam da partida com algo positivo. O 7º golo nasce de uma má reposição de bola por parte do guarda-redes do FC Barcelona que oferece a Harrison a oportunidade e fazer um golo fácil. Difícil e espectacular seria o tento final do encontro, um remate fantástico de Teixeira 8, de fora-da-área, entrou com estrondo na baliza adversária e carimbou uma excelente exibição do Barça marcada pela agressividade na recuperação de bola e pela boa técnica de deserme evidenciada pelos seus médios e defensores.