Com um inicio bem calmo, as duas equipas procuram encontrar o primeiro erro no adversário. Apostando em fazer a bola circular entre os seus jogadores a meio campo, tanto os NJV 7, como os Artfactu, não arriscam grande coisa. Uma ou outra oportunidade de golo junto das duas balizas,mas que prontamente as respectivas defesas as anulam. Somente ao minuto seis, Nuno Almeida, no meio de uma grande confusão, dentro da área dos Artfactu, encontrou a fórmula correcta, para abrir o activo. Não esmorecendo com o golo sofrido, os Artfactu vão pressionando o seu adversário, mas continua a não conseguir introduzir a bola na baliza. Com mais posse de bola e mais rematadora é difícil para os Artfactu acreditarem que, aos quinze minutos, por intermédio de Nuno Almeida, voltem a sofrer novo golo. Com pouco menos de dez minutos para se jogar nesta primeira parte, o encontro vai intercalando, ritmos elevados com velocidades um pouco monótonas e a emoção só sobe de tom, quando aos vinte e quatro minutos, Paulo Moreira, disferiu um autêntico torpedo que só parou dentro da baliza dos Artfactu.

O segundo tempo, volta a ter os NJV 7 como donos e senhores do encontro. Por muito que tentem os Artfactu, não encontram soluções para dar a volta ao resultado. Com o passar dos minutos e após uma mudança de estratégia, que se baseava, ora atacando pela direita, ora pela esquerda, os Artfactu fazem das "tripas, coração" e aos poucos vão conseguindo chegar a área adversária. Mas da área até a baliza, ainda vai um bocadinho e Pedro Cardoso aos quarenta e um minutos, conseguiu lá chegar. O golo despertou os Artfactu, que só necessitaram de mais dois minutos para marcarem e de novo por Pedro Cardoso. Os níveis de adrenalina vão chegando a níveis bem elevados e culminam com o golo de Pedro Meren, a poucos segundos do terminus do encontro.

O destaque na partida só pode ser entregue ao colectivo dos Artfactu. A união faz a força e sempre acreditando nas suas qualidades, levam para casa, um saboroso empate.