Encontro entre duas equipas do meio da tabela classificativa, com especial favoritismo para os Dura Sempre FC, que com a vitória neste encontro podiam colocar-se provisoriamente no terceiro posto.

Começaram mais determinados os homens do Núcleo Duro, o seu avançado móvel José Pedro Ribeiro apareceu duas vezes pela direita com muito perigo e deixou em alerta os homens da defesa dos Dura Sempre. Depois dos avisos, a inauguração do marcador acabaria por chegar de grande penalidade, 1-0 para o Núcleo Duro pela conversão de Guilherme Monteiro. Os homens da Dura Sempre organizavam-se e contavam agora com Bruno Letra para limpar o perigo e organizar a sua equipa a partir de trás. Naturalmente, as oportunidades começaram a surgir, mas com remates de muito longe dado a solidez defensiva do Núcleo Duro, ainda assim Pedro Vidais e Rodrigo Carvalho estavam cada vez mais perto de acertar no alvo pretendido. A primeira parte acabaria por terminar com uma dupla tentativa dos Dura Sempre de chegarem ao empate, Nuno Ferreira primeiro disparou por cima da baliza adversária e pouco depois foi o guardião Ruben Bacalhau a salvar o Núcleo Duro do empate.

O segundo tempo apresentou a Dura Sempre mais perigosa na aproximação à baliza, primeiro Ivan Sousa obrigou Bacalhau a intervenção, desviando para canto, depois foi a vez de Diogo Ribeiro acertar no poste num remate em arco. Apesar dos esforços de Guilherme Monteiro, defesa e capitão do Núcleo Duro, a Dura Sempre acabaria por chegar ao empate, jogada pela esquerda e cruzamento atrasado bem medido para a finalização eficaz de Diogo Ribeiro. O Núcleo Duro respondeu de imediato colocando duas unidades muito ativas no meio campo, João Saraiva e José Ribeiro procuravam empurrar a sua equipa para a frente e manter a posse de bola. Mas foi sol de pouca dura, pois a Dura Sempre rompeu com a organização do Núcleo Duro através de transições rapidíssimas pelos pés de Ribeiro e Luís Amador, que faziam brilhar o guardião Bacalhau com remates consecutivos. Já numa fase de desnorte e muita ansiedade pelo aproximar do apito final, a Dura Sempre acabaria por chegar à vantagem por Amador a aproveitar uma bola perdida na área para finalizar de calcanhar e assim oferecer a vitória a sua equipa.

Desafio difícil de superar mas concluído com nota artística pelos pés de Luís Amador. O Núcleo Duro ficou com a sensação de ver o prémio fugir-lhe pelas mãos, depois de um inicio de partida muito prometedor.