Os Galácticos estudaram bem o adversário procurando limitar a acção do seu jogador mais consagrado: Figueiredo. Com uma marcação cerrada, Figueiredo teve mais dificuldades em explanar o seu bom futebol. Por seu turno, os azuis defendiam bem e atacavam sempre com muitos homens o que causou grandes problemas à equipa laranja. Para além disso, a fantástica exibição do guarda-redes Nuno Marvão ajuda a explicar o sucesso dos Galácticos neste jogo. Porém, não foi só na baliza que esteve a chave do triunfo dos azuis. Com mais uma grande exibição, Alexandre Amaral voltou a ser o motor dos Galácticos. Já depois de ter obrigado Luís Malheiro a uma grande intervenção, Alexandre Amaral tabelou bem com Mário Manteigas e este não perdoou. Ainda a PF Team não se tinha recomposto deste revés e já os Galácticos aumentavam a vantagem para 2-0. Nuno Arcadinho, que realizou igualmente uma excelente partida, saiu da defesa e foi ao ataque dar uma mãozinha aos colegas antecipando-se à marcação adversária e fazendo o segundo golo da sua equipa. Como era de esperar, a PF Team reagiu e Nuno Marvão teve de se aplicar para negar o golo a Figueiredo, Bruno Lopes e Bruno Santos. No entanto, aos 15 minutos, a PF Team marcou mesmo. Na sequência de um pontapé de canto, a bola caiu nos pés de Paulo Jorge que, com um tiro de primeira, colocou a bola no fundo das redes, apontando o golo da noite. Este golo recolocava a PF Team na discussão pelo resultado mas, em cima do intervalo, os Galácticos voltaram a marcar. Mário Manteigas voltou a ser o matador de serviço correspondendo desta vez a um passe de Jorge Pina. Ao intervalo, os Galácticos venciam por 3-1.

No segundo tempo, a PF Team entrou fortíssima. A equipa laranja sabia que não podia perder este jogo sob pena de ficar a depender de terceiros para conquistar o título. Os jogadores laranjas fizeram tudo para atenuar a desvantagem que traziam do intervalo mas encontraram em Nuno Marvão um obstáculo quase intransponível. Com um punhado de grandes intervenções, o guardião dos Galácticos negou o golo a Paulo Jorge, João Paulo e David Antunes. Contra a corrente de jogo, os Galácticos armaram um contra-ataque letal e, aos 31 minutos, aumentaram para 4-1. Mais uma vez, Mário foi o autor do golo dando o melhor seguimento a uma magnífica jogada de Ricardo Mancha. Apesar de mais este revés, a PF Team não deitou a toalha ao chão e foi à procura do prejuízo. A equipa fez tudo para reduzir a desvantagem mas voltou a claudicar no capítulo da finalização. Não se pense, porém, que os Galácticos se limitaram a defender. Sempre que havia oportunidade, a equipa azul lançava venenosos contra-ataques que, amiúde, foram resolvidos por Luís Malheiro. O resultado de 4-1 era muito pesado para a PF Team que, aos 47 minutos, reduziu para 4-2. Numa das poucas vezes que se conseguiu soltar da marcação contrária, Figueiredo fez o que tão bem sabe e devolveu a esperança à sua equipa. Todavia, em cima do apito para o término do encontro, Alexandre Amaral ultrapassou uma série de adversários só parando quando conseguiu bater Luís Malheiro.

A vitória dos Galácticos é justa mas os números da mesma são muito penalizadores para a PF Team que, pelo que realizou, não merecia perder por tantos.

Alexandre Amaral e Nuno Marvão, por parte dos Galácticos, e Paulo Jorge, do lado da PF Team, foram os melhores em campo.