Antevia-se um duelo equilibrado e os primeiros minutos confirmaram essa tendência. Com o jogo muito dividido escasseavam as oportunidades. Dessa forma, era importante aproveitar as poucas e foi isso que fez o NJV7. Estavam decorridos apenas 7 minutos quando Nuno Almeida arrancou um forte pontapé que só parou no fundo das malhas da baliza defendida por Bruno Sobrosa. O NJV7, porém, não teve tempo para festejar a vantagem. Logo no minuto seguinte, os Ibizas chegaram à igualdade num lance de inspiração do esquerdino Gonçalo Cardoso. Quase de meio campo, este jogador disparou uma bomba à qual Rui Miguel Francisco não se conseguiu opor. Apesar deste revés, o NJV7 procurou tomar conta da partida com a dupla atacante António Xavier e Nuno Almeida a criar dores de cabeça ao último reduto contrário. Os Ibizas defendiam bem e procuravam surpreender o guarda-redes adversário recorrendo a remates de longe. À passagem do minuto 21, os Ibizas passaram para a frente do marcador pela primeira vez quando Rui Miguel Francisco largou uma bola aparentemente fácil sobrando esta para Vítor Magalhães que, de cabeça, apenas teve de encostar para o fundo das malhas. Pouco depois chegava o intervalo com os Ibizas a vencerem por 2-1.

O segundo tempo teve um início electrizante. Estava decorrido apenas um minuto de jogo e já os Ibizas dilatavam para 3-1 com mais um remate de longe de Gonçalo Cardoso. Desta feita, foram os Ibizas quem não teve tempo para saborear o golo já que, na resposta, os NJV7 reduziram. Pedro Simões recorreu à sua conhecida trivela tendo surpreendido Bruno Sobrosa com a violência do pontapé. O NJV7, motivado, foi à procura do tento da igualdade tendo criado inúmeras ocasiões para empatar. Todavia, Bruno Sobrosa voltou a responder presente tendo impedido que Filipe Castro e Nuno Almeida voltassem a colocar a bola no fundo das suas redes. E, quando não era Bruno Sobrosa, aparecia o poste que devolveu um forte remate de Nuno Almeida. O adiantamento dos jogadores do NJV7 em busca do empate permitia algum espaço nas costas da sua defesa, algo que foi aproveitado pelos Ibizas. Geraldo Gonçalves podia ter sentenciado a partida mais cedo mas não se revelou muito eficaz no capítulo da finalização permitindo duas defesas de bom nível a Rui Miguel Francisco. Até final, só deu NJV7 mas o espírito de entreajuda revelado pelos defesas dos Ibizas não permitiu mais ocasiões de perigo ao adversário.