Mais uma noite de futebol a contar para a 6ª jornada desta SuperLiga Corporate MasterFoot/Make-a-Wish 2019/2020, desta vez com a equipa da Oficina das Artes a defrontar pela primeira vez a Amazónia Hotéis, num jogo que prometia, apesar da diferença pontual, equilíbrio até ao apito final. 

Não demorou muito até a Oficina das Artes conseguir causar perigo aos adversários e, consequentemente, inaugurar o marcador, quando Ricardo Bernardo aproveitou um erro defensivo na área da Amazónia Hotéis e interceptou um passe. Com a recuperação da bola, finalizou velozmente sem dar hipótese de reação ao guarda-redes adversário. Com o 1-0 alcançado, a equipa da Oficina das Artes não abrandou e fez, pouco tempo depois, o 2-0. Novamente o suspeito do costume, Ricardo Bernardo, conseguiu ultrapassar um adversário com um excelente pormenor técnico e ficar frente-a-frente com Pedro Couto; conseguiu vencer o duelo com o guarda-redes através de uma excelente finalização para o canto da inferior da baliza, dilatando a vantagem do seu conjunto. No entanto, apesar da Oficina das Artes não abrandar no seu ritmo, a Amazónia Hotéis começava a despertar e, também no seu primeiro lance de perigo, conseguiram fazer o 2-1. Com um ótimo momento da Amazónia, a construírem uma ótima jogada, chegou aos pés de Ricardo Alves, que descobriu David Dias isolado dentro de área e no mesmo colocou para encostar para golo e fazer o 2-1 no encontro. Ao minuto 9', conquistaram outra oportunidade para chegar ao golo, desta vez através de um canto: após a cobrança do mesmo, e também depois de uma ligeira confusão dentro da área, a bola acaba por sobrar para os pés de Fábio Magrito, que não hesitou em pontapear o esférico para dentro da baliza, estabelecendo a igualdade no marcador. Carlos Ferreira não permitiu que a igualdade se prolongasse por muito mais tempo quando chegou ao terceiro golo da sua equipa, numa tentativa de longa distância, rasteira e muito tensa, que acabou por entrar junto ao poste, o que tornou a defesa de Pedro Couto muito difícil. Assistíamos a um jogo bastante tenso e equilibrado, onde ambas as equipas disponham de excelentes oportunidades para chegar ao golo. Já perto do intervalo, por pouco Lourenço Couto não conseguiu reestabelecer o empate na partida ao rematar de trivela já dentro de área, mas Gheorghe Calancea não facilitou e fez uma boa defesa com os pés. E, num momento inesperado, a equipa da Amazónia Hotéis conseguiu fazer um golo que poderia ser considerado o golo da competição: Patrick Vieira, na cobrança de um livre direto a meio do meio-campo, tirou um "coelho da cartola" e efetuou um remate indefensável, quase, se não, perfeito que entrou no ângulo superior da baliza, tendo embatido com estrondo imenso no poste antes de entrar. Que maneira espetacular de estabelecer o 3-3 antes do intervalo. 

No início da segunda parte, notava-se a vontade de vencer de ambas as equipas. Idel foi o primeiro a testar a atenção dos guardiões neste segundo tempo, quando fez um remate para a baliza da Oficina das Artes, remate o qual Gheorghe se esforçou para defender em mergulho. Minutos mais tarde, via-se em apuros quando a Amazónia Hotéis conseguiu ganhar uma grande penalidade. Quem assumiu a responsabilidade foi Idel, que parecia confiante ao caminhar para a marca de pênalti, mas acabou por enviar a bola junto ao poste pela linha de fundo, não conseguindo concretizar esta excelente oportunidade de ganhar vantagem, pela primeira vez, na partida. O guarda-redes da Oficina das Artes foi rapidamente buscar a bola para executar o pontapé de baliza rapidamente e acabou para dar origem a uma excelente jogada de "contra-ataque" que terminou com um remate rasteiro de Sérgio Tavares que, infelizmente para o mesmo, acabou por sair ligeiramente ao lado do poste. A entrarem na reta final da partida, os conjuntos tentavam desesperadamente chegar à vantagem, de modo a saírem da partida com os 3 pontos. Daniel Rodrigues tentou a sua sorte à entrada de área, mas Pedro Couto conseguiu defender com os pés e evitar a derrota para a sua equipa. Lançaram o contra-ataque rápido e, através de um passe longo de Ricardo Alves, a bola foi colocada na área da Oficina das Artes, para a cabeça de David Dias, que não conseguiu finalizar da melhor maneira e a bola acabou mesmo por sair ao lado da baliza. O árbitro, de seguida, deu por terminada a partida, com o resultado final de 3-3.

Apesar da diferença entre estas duas equipas relativamente à posição na tabela classificativa, o empate foi um resultado justo, pois ambas as equipas conseguiram arranjar espaços para criar boas oportunidades e, ao mesmo tempo, ter um defesa coesa para evitar que essas oportunidades se transformassem em golos, proporcionando-nos um excelente jogo de futebol.