Oficina das Artes e Fidelidade encontravam-se, a contar para a 9a jornada desta competição. Começava muito intenso, e disputado, com a equipa da Fidelidade com algum ascendente, nestes minutos iniciais. Prova disso, seria o golo que marcaram nos minutos iniciais, fazendo assim o primeiro do encontro, por Fábio Porfirio, inaugurando o marcador.
Na resposta, a Oficina das Artes parece conseguir ter equilibrado a partida, respondendo com alguns lances que causaram algum incomodo à equipa adversária. No decorrer do encontro, a equipa em vantagem conseguia controlar a partida, graças ao golo madrugador, mas sempre com a equipa da Oficina das Artes a ameaçar a baliza adversária, tentando surpreender a equipa adversária com transições ofensivas bem executadas. Numa dessas chances, desta vez proveniente de um pontapé canto, surge um cabeceamento à barra da baliza da Fidelidade. Como diz o ditado, quem não marca, sofre, e a equipa da Fidelidade marcaria novamente, após chance perdida pela Oficina das Artes. Seria Miguel Rosado a recuperar a bola, ainda no seu meio campo, progredindo com ela para assistir Luis Teixeira, que rematava forte para o 2-0.
Mas na resposta a este golo, viria o seguinte, desta vez por parte da equipa em desvantagem, que o obtinha por interveniência de Ricardo Bernardo, que finaliza com frieza uma boa jogada coletiva. O resultado fixava-se nos 2-1, é assim iríamos para a segunda metade, com a vantagem para a Fidelidade.

Começava então a segunda metade deste encontro, e o jogo não tinha mudado muito, pois a Fidelidade tinha superioridade sobre a equipa contrária, acentuando essa superioridade com mais um golo, novamente com Fabio Porfirio a encostar para o fundo das redes, fazendo assim o 3-1.
Neste jogo de parada e resposta, a Oficina das Artes acabaria por marcar outro golo, mostrando com isso que o encontro não tinha final previsível. 3-2. Seguido ao golo, Luis Teixeira, através de um livre, fazia com que o GR da Fidelidade protagonizasse uma excelente defesa.
A pressão acentua-se, por parte da equipa em desvantagem, com vários lances perigosos na área adversária, tendo um bom aproveitamento, pois fariam o empate na partida, com Alexandre Busu a cabecear imponentemente a bola para o fundo das redes. 3-3. Acabariam, dois minutos seguidos, por virar o resultado da partida, com um golo excelente por parte do mesmo interveniente, Alexandre Busu, num excelente remate do meio da rua, fazendo o 3-4. Parecia ketchup! A Oficina das Artes fazia mais um, somando golos atrás de golos, colocando assim a placa do resultado nos 3-5.
Estávamos perante um jogo muito cá, muito lá, onde quer uma quer outra equipa faziam o golo facilmente, sinal de que estavam com uma mentalidade ofensiva. Através de um livre direto, para a Fidelidade, marcado por Simões, de forma tensa, novamente Fábio Porfírio encosta a bola para o fundo das redes, no segundo poste. Estava feito o quarto da sua equipa. Mas apesar da tentativa de recuperação, a Oficina das Artes sentenciava o jogo com mais um golo, evidenciando assim que a persistência dá frutos, pois nunca desistiram, conseguindo alcançar o objetivo, levar os três pontos.

Neste jogo, onde a incerteza foi palavra-chave, Fábio Porfírio seria coroado como jogador do jogo, pois apesar da derrota, foi quem mais teve preponderância no decorrer do jogo.