O último jogo da noite colocava frente a frente duas equipas já velhas conhecidas e que tradicionalmente garantem jogos muito bem disputados e de resultado imprevisível o que mais uma vez se viria a verificar. Os Macaquinhos tinham contudo, de novo, uma dificuldade acrescida dado que, órfãos de um dos guarda-redes de topo dos torneios anteriores, Manuel Coelho, apresentavam-se sem guardião rodando na baliza jogadores de campo.

Com o jogo a iniciar-se muito equilibrado como esperado seriam os Febras a abrir cedo o marcador no excelente passe de Jorge Lopes para Gonçalo Rodrigues que finalizou de pronto. João Almeida ia ensaiando os seus fortes remates de fora da área tentando beneficiar da circunstância de os Macaquinhos terem guarda-redes adaptados mas seriam estes a marcar restabelecendo a igualdade num míssil de Hugo Leite disparado do meio do maio campo. Aos 14m João Santos iria arrancar uma excelente jogada individual a partir da esquerda e por ele concluída com precisão dando a cambalhota ao resultado que não foi até dilatada de seguida porque Bruno Pereira efectuou uma enorme defesa em voo a um remate em arco de Tomás Samuel. Com o intervalo a segundos de distância Vasco Oliveira evitava o golo na baliza dos Macaquinhos mas a bola sobraria para João Almeida que na recarga não deu qualquer chance restabelecendo a igualdade.

A segunda parte iria manter o nível de equilíbrio da primeira com as duas equipas a ofereceram um jogo intenso, bem jogado e equilibrado. Hugo Leite aproveitava uma saída da baliza de Bruno Pereira e aplicava um remate em vólei para a baliza deserta mas a bola iria embater em cheio na barra mas os Macaquinhos iriam mesmo voltar a estar em vantagem quando João Santos oportuno finalizava após uma primeira defesa de Bruno Pereira. Bruno iria evitar novo golo adversário a remate forte de André Bessa mas uma perda de bola em local proibido na sua defesa iria possibilitar o restabelecer da igualdade num golo de Ricardo Simões. Jorge Lopes em boa jogada individual teria a possibilidade de marcar mas optou pelo passe em vez do remate perdendo-se a jogada e o jogo mantinha-se numa toada em que qualquer uma das equipas podia chegar de novo à vantagem. Acabariam por ser os Febras a conseguir essa vantagem numa combinação perfeita na execução de um canto com a bola a passar por Ricardo Simões e Gonçalo Rodrigues e com finalização de primeira de Jorge Lopes. Nos instantes finais os Macaquinhos iriam dar o tudo por tudo mas os remates de Tomás Samuel e de João Santos esbarravam na oposição de Bruno Pereira.

Vitória pela margem mínima dos Febras num jogo onde o equilíbrio foi a nota dominante e em que o empate seria inclusive o desfecho mais justo. Premiada a maior eficácia dos Febras perante as dificuldades de plantel dos Macaquinhos que os impedem de ser uma equipa muito mais competitiva. Jorge Lopes com uma presença em todo o campo foi o exemplo da entrega e da luta por um resultado vitorioso.