Refrescados e com novas estratégias delineadas, as duas equipas, voltam ao campo de jogo com um sistema de jogo bem diferente. Os Seven, muito mais rápidos, apostam no contra ataque e na jogada individual, enquanto que, os Alta de Lisboa, usam e abusam dos remates teleguiados. Minuto vinte e sete, com a assinatura de Carlos Jorrim, os Seven conseguem empatar a partida. De realçar que até ao momento, tem sido a melhor partida de futebol, realizada, nesta Liga 7 x 7. Muito equilíbrio e muita disputa em campo, tem sido uma constante ao longo de largos minutos. A reviravolta no marcador acontece ao minuto trinta e um, quando Filipe Borges, num remate violento de fora da área, não falha o alvo. Impulsionados com o golo marcado, os Seven, mantêm o adversário meio adormecido com alguma velocidade na troca da bola entre os seus jogadores. Com alguma naturalidade aos trinta e oito minutos, Filipe Borges, bisa na partida. Finalmente espicaçados pelo golo sofrido, os Alta de Lisboa, passam a controlar a partida e conseguem fazer recuar o seu adversário, quase até à sua baliza. Apostando forte no seu poder físico, os Alta de Lisboa encurtam a desvantagem, aos quarenta e três minutos, por intermédio de Hélder Ferreira. Os Seven, "sentem" o golo sofrido e sem reacção, vêm o adversário a não parar a pressão exercida. Volvidos dois minutos, Diogo Mesquita, concretiza o tão desejado empate. Cinco minutos para se jogar e são cinco minutos de loucos. Bola cá, bola lá e a incerteza no marcador é uma constante a cada segundo. Mas após tantas oportunidades junto das duas balizas, prevaleceu o empate a três golos.

O destaque também vai ser repartido. Na equipa dos Seven, Filipe Borges fez a diferença. Sempre muito activo a meio campo, quando teve a bola em seu poder, foi uma seta apontada à baliza adversária. Na equipa dos Ass. A. I. Alta de Lisboa, o destaque recaí no jogador, Rui Tavares. Uma mais valia, para o conjunto e um pilar fundamental na organização de jogo.