Foi um jogo que se iniciou de forma energética, com os jogadores de ambas as equipas a demonstrarem grande vontade de pegar no jogo e tentar marcar cedo. Sobre esse capítulo acabou por ser o conjunto dos Tomba-Pipas, aquele que deu melhor seguimento aos seus intentos, mostrando maior ascendente sobre o adversário. Por isso, aos 12 minutos, o médio Ricardo Falcão aproveitou o espaço concedido e rematou de fora da área, rasteiro e colocado, fazendo o esférico embater no poste e entrar para o fundo da baliza. Perante a continuidade do domínio dos Tomba-Pipas e com apenas alguns, mas pouco sinais de inconformismo do adversário que não chegou para causar perigo na baliza contrária, acabou por ser a formação de azul escuro, aquela que chegou ao golo, dilatando a vantagem por intermédio de Valter Dias que rematou de primeira após um ressalto à entrada da área. Na 2ª metade do encontro a formação do Zenit continuou a não conseguir causar grandes embaraços à defensiva contrária. Os seus intentos esbarravam quase sempre na bem organizada linha defensiva dos Tomba-Pipas e além de que alguns dos seu elementos mostraram estar numa noite pouco inspirada. Quem aproveitou bem essa pouca inspiração foi a equipa adversária, que com grande tranquilidade, soube gerir a vantagem e inclusive aumentá-la aos 29 minutos, num lance iniciado num lançamento de linha lateral. O esférico passou por entre 3 defesas do Zenit que não conseguiram interceptar, acabando a bola por sobrar para o médio adversário, que finalizou de forma subtil. Com a vantagem de 3 golos, os jogadores do Tomba-Pipas apenas tiveram que esperar pelo apito final do encontro fazendo uma boa circulação de bola e controlar qualquer tipo de iniciativa mais acutilante do adversário.