Sobre este jogo a contar para a 1ª jornada da fase final, o coletivo do Revolution procurava entrar da melhor forma nesta fase e logo desde cedo mostrou uma grande pressão sobre a equipa adversária.

Realmente a turma dos Revolution entrou a todo o gás, impondo uma velocidade no jogo que colocava dificuldades evidentes à defensiva adversária. Logo nos primeiros minutos, o atacante Bruno Cipriano colocou em sobressalto a baliza do Internacional dos Sardões com um disparo violento ao poste. A formação do Internacional dos Sardões não se deixou ficar perante este perigo Pedro Domingues num remate estrondoso fora de área faz o primeiro para a sua equipa sem qualquer hipótese para o guardião. Em resposta ao golo sofrido a equipa dos Revolution estabelece o empate numa jogada de génio de André Medalha que num lance individual com uma finalização cheia de classe perante um desamparado guarda-redes que nada poderia fazer face ao desequilíbrio da sua defesa. Pouco tempo surgiu, mais um lance de perigo para o ataque dos Revolution com o atacante Bruno Cipriano de novo em destaque a desferir um remate forte em arco que passou rente ao poste. O jogo estava muito interessante com as equipas a jogarem de forma aberta e na procura do golo. Com o apito final da primeira parte a chegar foi o conjunto dos Revolution que numa boa jogada coletiva consegue causar grande perigo ao guardião adversário que só com uma grande defesa consegue negar o golo André Guerreiro.

Para a 2ª parte a equipa dos Revolution consegui acelerar ainda mais os seus processos ofensivos e acabou por ser um trunfo para chegar à vitória. A velocidade colocada nos seus médios e avançados vieram dar cabo do esquema tático adversário. Contundo foi numa jogada de contra-ataque que a equipa do Internacional dos Sardões chega ao segundo golo por intermédio de Pedro Sousa que ao segundo poste não perdoa e faz o golo para a sua equipa. A equipa dos Revolution não tirou o pé do acelerador e continuou na sua pressão asfixiante ao conjunto do Internacional tentando apostar bastante na velocidade dos seus jogadores conseguindo empurrar o adversário para junto da sua área. Aos 40 minutos foi a vez de André Guerreiro mostrar a sua classe e num livre junto à área estabelece o empate para os Revolution numa finalização cheia de classe deixando o guarda-redes agarrado ao chão. Foi com este espírito que 5 minutos depois, o coletivo dos Revolution conseguiria o golo da vitória num lance em que o esférico sobre para a entrada da área e Miguel Ferreira rematou com muita classe e de forma colocada junto ao poste, não dando qualquer hipótese de defesa. Acabou por ser uma reta final de jogo verdadeiramente imprópria para cardíacos com duas equipas a revelarem muito caráter e determinação.

Acabou por ser uma derrota amarga para a formação do Internacional dos Sardões mas que em nada belisca o caráter e qualidade de jogo desta equipa.