O líder do Grupo B (Cardiff) defrontava o terceiro classificado (5º AGC). Os homens do quinto andar vinham moralizados, após a vitória ante os 20 Ganhar, outro dos candidatos ao título.

O Cardif e 5º AGC regressavam das férias e notava-se nitidamente que as "bolas de Berlim" comidas tinham sido muitas. O mister do Cardiff (Pascal Thiercelin) tentava alertar a equipa para se concentrarem e apostarem na troca de bola. O 5º AGC sob a voz de comando de Sérgio Lopes, recuava para o seu meio campo defensivo e esperava o erro do adversário. O primeiro remate perigoso do encontro seria para os Cardiff com João Ferreira. Este jogador já dentro da área atirava com selo de golo, mas Luis Borges defendia com excelentes reflexos. O jogo estava bastante calmo e o ritmo de jogo baixo, o 5º AGC só depois dos 15m faria o seu primeiro remate perigoso, o que demonstrava bem a falta de apoio ofensivo a Victor Gonçalves. Quando nada o fazia prever, seria Alexandre Arroyo a mostrar toda a sua técnica e num passe letal, colocava Victor na cara do golo, mas este não conseguia festejar o golo. O "perfume do futebol sul americano" vinha pela primeira vez ao de cima. Logo de seguida, numa péssima reposição de bola em jogo, novamente Victor quase fazia o golo. No futebol como quem não marca sofre, logo de seguida Ricardo Antunes em remate acrobático fazia o primeiro golo do dia para o Cardiff. Não podemos deixar de destacar o cruzamento "adocicado" de Filipe Gordino. Seria com a vantagem mínima que o Cardiff iria para o intervalo, no segundo tempo ainda tudo poderia acontecer.

No segundo tempo o 5º AGC teria de arriscar mais para tentar chegar ao golo, Luis Bentes na zona defensiva tinha feito um excelente primeiro tempo, podendo soltar assim Sérgio para zonas mais adiantadas do terreno. O Cardiff mantinha o seu futebol apoiado, mas o golo da tranquilidade também teimava em não surgir. Tony Ferreirinha estaria muito perto do 2-0, mas o remate indefensável caprichosamente acertava no ferro. Os minutos pensavam e cada o 5º AGC começava a crescer, Stephane Alexandre e companhia subiam no terreno e preparam-se para o assalto final. O último terço do jogo seria de muito pânico na área de Bruno Silva. Este guarda-redes teria muito trabalho, sendo que a principal oportunidade de golo viria novamente de Victor Gonçalves num remate cruzado. Este remate seria parado com a ponta dos dedos por Bruno Silva e na recarga João Silvestre via mais uma vez Bruno a impedir o empate. As bolas paradas era sempre muito perigosas, com Sérgio Lopes muito forte no jogo aéreo a dar muito trabalho a Luis Brás e companhia. Já muito perto do final o golo da tranquilidade, com Ricardo Antunes a bisar através de uma grande penalidade.

O Cardif com esta vitória assume a liderança destacada e é sem dúvida um dos principais candidatos à vitória final. O 5º AGC já fez tripla isto é, venceu, perdeu e empatou, sendo que mantém o objectivo da passagem à próxima fase bem aceso.