O jogo inaugural da jornada 5 colocava frente a frente duas equipas desejosas de subir na tabela, os FIT com vontade de repetir a vitória obtida na primeira jornada e os Agile ainda em busca do primeiro triunfo.

A primeira ocasião de golo surgia para os FIT num bom passe de Luis Mendes a isolar Ricardo Dias mas Vasco, o guarda-redes dos Agile, com fazia a mancha e anulava o perigo. José Santos respondia com um bom remate mas Henry, na baliza dos FIT, respondia igualmente com uma grande defesa. À passagem do minuto 7 Rui Duarte viu bem a corrida de David Marques a isolar-se pela direita e endossou-lhe a bola na perfeição tendo Marques evitado Henry finalizando com nota artística num remate de letra. Ricardo Cerdeira estava perto do empate valendo nova defesa de Vasco numa altura em que os FIT já haviam perdido Luis Teixeira por lesão. O jogo pautava-se pelo equilíbrio a meio campo mas eram os Agile quem conseguiam criar perigo na baliza contrária. Freitas isolado viu Henry defender o seu remate e a consequente recarga e José Santos rematava fora do alcance de Henry mas acertando no poste. Com os segundos a esgotarem-se no primeiro tempo José Santos isolou Marques que sem adversários a oporem-se finalizou com sucesso colocando o resultado em 0-2 ao intervalo o que traduzia melhor os 20m iniciais do jogo.

A segunda parte começava praticamente com o lance que ditaria a marcação de uma grande penalidade a favor dos FIT por mão de Marques na sua área a remate de Ricardo Cerdeira que o próprio transformaria de forma irrepreensível. Este golo veio enervar a equipa dos Agile e motivar a dos FIT que viram Nilton só não marcar devido à defesa de Vasco. Em segundos o golo rondaria as duas balizas: boa combinação dos Agile na cobrança de um livre a deixar Freitas à boca da baliza falhando o último toque e Henry a colocar de imediato com a mão a bola no meio campo contrário isolando Luis Mendes que só não marcou dada a defesa impossível de Vasco. Mas o 2-2 acabaria mesmo por surgir com Ricardo Cerdeira a disparar forte já dentro da área. Após um time out os Agile voltavam ao jogo mais organizados e a pressionar o adversário em busca de chegar de novo à vantagem mas sem objectividade na altura da finalização e chegaria o minuto 35, o minuto do génio, com o golo da noite a sair dos pés de Luis Mendes que após uma recuperação de bola, com toda a equipa dos Agile subida, aplicou do meio do seu meio campo um chapéu magistral concluindo a remontada para a sua equipa. Os Agile bem fizeram o pressing final em busca de tirarem algo de positivo do jogo mas Henry e companheiros souberam fechar o caminho da sua baliza.  

Vitória na marra dos FIT que a perderem 0-2 ao intervalo viraram para o 3-2 final fruto da sua entrega ao jogo e beneficiando de um estranho apagão do adversário nos primeiros 10m do segundo tempo. Se a vitória premeia assim a persistência dos FIT não deixa contudo de ser muito penalizadora para os Agile que tudo tinham para ter obtido um resultado diferente.