Sendo um uma partida decisiva foi sempre um jogo muito intenso, com ambas as equipas a entregarem-se de corpo e alma. Os Bee-Toques foram a equipa que começou melhor o jogo, quase sempre a mais dominadora e mais perto da baliza adversária. O Desfalk com o rapidíssimo Marinho no meio campo, tentava em alguns raides incomodar Esteves e companhia. Santos no ataque dos Bee-Toques foi quase sempre o mais perigoso, mas também Jorge Granate entre os postes e Miguel Goulão no centro da defesa iam dando conta do recado. Um jogador que com o passar dos minutos ia desequilibrando era João Martins, este lateral apresentava grande frescura física e tentava sempre apoiar o ataque. Foi com alguma naturalidade, que ao intervalo o nulo se mantinha.

O segundo tempo não foi muito diferente da primeira parte. O jogo mantinha-se muito jogado a meio campo, mas com o passar dos minutos a partida foi "abrindo" e as oportunidade de golo surgiram. Uma das figuras seria Jorge Granate por mais de uma vez conseguia com os seus reflexos felinos manter o nulo. No ataque do Desfalk faltava alguma rapidez e especialmente um maior apoio, pois com uma defesa bem organizada por Nuno Barreira, Diogo Pinto e Hugo Pereira foram poucas as oportunidades dadas a Marinho e Luis Gilvaia. Faltava nitidamente um golo à partida, golo este que com o passar dos minutos já parecia impossível. Quando tudo apontava para o nulo o inevitável Santos, conseguia o já muito procurado golo. Foi mesmo ao cair do pano o tento da vitória dos Bee-Toques.

O Desfalk mais uma vez via fugir pelo menos o empate já no período final da partida, tem sido uma época de vários altos e baixos para esta equipa e será complicado a luta pela manutenção. Os Bee-Toques com estes três pontos deram um salto grande na classificação, fugindo aos lugares do fundo da tabela.