6ª Jornada desta 26ª Superliga Futebol 8 Masterfoot CIF Semana. Desta vez seriam estas duas equipas a disputar os três pontos e um lugar mais confortável na tabela classificativa, numa luta acesa pelo primeiro lugar da competição.

Esta partida começou com um ritmo muito elevado e intenso, com as duas equipas a chegarem perto das balizas, desde o apito inicial, e colocando rapidamente as mãos dos dois guarda-redes “em chamas”. A bola seguia de um lado ao outro do campo continuamente, isto é, a intensidade que as duas equipas colocavam nos duelos e na disputa da bola era grande, assim como a capacidade de circulação de bola. Mais cautelosa nesta primeira metade, por parte do Titanic’s, a equipa que se encontra em segundo lugar na tabela classificativa, tendo sempre à perda da bola e consequente saída rápida do adversário; mais incisiva e agressiva, por parte do Real Kilumax, como já tinha dito, com excelentes aberturas de jogo, através de passes altos, conseguindo igualmente colocar a bola no chão com o objetivo de chegar à área contrária. Os minutos passavam e quem se ia destacando, até ao momento, eram os guarda-redes, parte a parte. Protagonizavam defesas de alto nível de exigência, evitando o golo adversário e mantendo as balizas invioladas. E chegava assim o final da primeira parte do jogo, com o Real Kilumax com um ligeiro ascendente na toada do encontro, rematando mais à baliza adversário, sempre sem sucesso, em parte, graças à exibição do guarda-redes do Titanic’s. O mesmo se pode dizer do guarda-redes do Real Kilumax, que ia segurando o resultado, estando a um alto nível e defendendo tudo o que ameaçava a baliza da sua formação.

A segunda parte chegava e, ao contrário da primeira, foi o Titanic’s que entrou melhor nesta metade, querendo marcar desde o início, mostravam-se mais concentrados na defesa, mais incisivos no ataque e sempre a ponderar as decisões, melhor que na primeira parte. Por outro lado, a equipa líder do campeonato adaptava-se à situação, recolhendo um pouco mais no campo, com o objetivo de aguentar a pressão adversário e, assim que surja a recuperação de bola, sair rápido para o contra-ataque. Ao minuto 31, os Titanic’s ganham uma grande penalidade, apos uma jogada rápido pelo corredor esquerdo. Martim Quinaz estava encarregado de cobrar esta penalidade que, apesar de ter sido defendida pelo guarda-redes contrário, acabou em golo, após uma resposta bem-sucedida ao ressalto de bola que a defesa referida atras protagonizou. 0-1 Era o resultado ao momento, com a vantagem para o Titanic’s. O golo teve papel fundamental no decorrer do jogo, visto que, depois deste ter sido validado, as equipas focaram-se muito no jogo ofensivo, remataram muito, e de maneira perigosa, de um lado, na busca de algo que mudasse o rumo do encontro, e por outro lado, com o objetivo de segurar o resultado e aumentar a diferença entre os dois planteis. O Real Kilumax ganhava também uma grande-penalidade, que acabaria por ser desperdiçada com o guarda-redes a defender a mesma. À medida que nos aproximávamos do final do encontro, a tensão aumentava e as equipas expunham-se mais no jogo ofensivo, expondo consequentemente as defesas a ataques perigosos. È neste “toca e foge” de oportunidades que vemos o Titanic’s aumentar a vantagem para 0-2, desta vez com alguma sorte à mistura, tendo sido o jogador do Real Kilumax a inserir a bola da própria baliza. Nesta toada, o jogo acabava por chegar ao fim, ainda contando com duas expulsões, uma para cada lado.

Com o guarda-redes da equipa vitoriosa a ser o destaque do encontro, foi um encontro muito bem disputado onde, com duas partes completamente distintas, onde na primeira, vimos a equipa que saiu derrotada deste encontro a dominar e a impor o seu ritmo de jogo. Já na segunda metade, a historia inversa, visto ter sido a formação vencedora a controlar o jogo e, consequentemente, o adversário.