Para estas meias-finais da Taça, a formação primo divisionária dos Prodígios eram anunciados como favoritos a arrecadar a vitória perante um opositor de um escalão inferior que tentava esta noite causar sensação.

De facto o coletivo da Flashkeeper procurou desde cedo travar o ímpeto ofensivo do seu adversário, colocando os seus jogadores de forma compacta e assertiva obre o seu meio campo defensivo, tentando assim fechar todos os caminhos para a sua baliza.

Contudo a dinâmica imposta pelo coletivo dos Prodígios começou a colocar grandes dificuldades ao adversário que não conseguia travar as jogadas de ataque dos “all black” com o médio Fagner a estar em plano de evidência, sendo o principal municiador dos lances ofensivos e perigosos da sua equipa.

Aos 4 minutos, o médio estaria no lance do primeiro golo da partida quando recebeu o esférico, à entrada da área, tirando um adversário com o pé direito e de seguida tirou bem as medidas da baliza contrária e desferiu um potente remate de pé esquerdo, fazendo um golo de belo efeito.

Este golo motivou ainda mais a formação dos prodígios na procura de dilatar a vantagem e resolver o quanto antes a eliminatória, perante um adversário que não conseguia mostrar argumentos para equilibrar o jogo e inclusive chegar à área contrária com perigo.

Os lances de perigo começavam a ser uma constante junto da baliza da Flashkeeper com o guarda-redes Ruben a ser a figura de destaque desta formação ao negar por diversas vezes o golo, colocando os nervos em franja ao adversário.

Já a caminharmos para o final da 1ª parte, o coletivo da Flashkeeper desperdiçou uma oportunidade flagrante para chegar ao empate quando o avançado Sandro intercetou um passe do defesa adversário e caminhou isolado para a baliza, mas na hora da finalização falhou o alvo, levando os seus colegas ao desespero.

O intervalo chegaria logo depois com o coletivo da Flashkeeper a ter a oportunidade para redefinir a sua estratégia para assim continuar na busca do sonho da final. E esse sonho parecer ter alguma consistência quando logo aos 27 minutos na sequência de um bela jogada de ataque, o avançado Diogo Robalo surgiu solto de marcação ao 2º poste e finalizou da melhor maneira, um cruzamento rasteiro bem medido sobre o corredor direito.

Este golo veio dar uma nova alma ao coletivo “flash” que passou a ser mais atrevido em termos ofensivos, com a partida a ganhar uma intensidade mais elevada com lances de perigo em ambas as balizas. Aos 37 minutos a formação dos “all black” voltou novamente para a frente do marcador com uma finalização do avançado já dentro da área que não deu qualquer hipótese de defesa. Dois minutos depois, a vantagem foi ampliada por Rafael Coelho através de um pontapé forte de fora da área perante alguma passividade da defensiva adversário que permitiu o jogador ter todo o tempo desejado para tirar as medidas à baliza e preparar o remate.

A Flashkeeper procurou reagir à desvantagem e aso 40 minutos reduziu o marcador com um golo soberbo de José Almeida que verificou o posicionamento fora dos postes do guarda-redes e com um remate vistoso, colocou o seu nome na lista de marcadores.

Este golo veio dar novas expetativas ao desfecho do jogo, mostrando que a turma “flash” procurava um final feliz para a sua atuação. Contudo a falta de frescura física começou a ser uma clarividência na parte final do encontro e isso acabou por ser fatal para este conjunto que ainda viria a sofrer mais dois golos, acabando assim por perder o jogo por 5 a 2.