Desde cedo que a equipa da ARLA começou a evidenciar maior ascendência no jogo. Tirando partido de um meio-campo dinâmico, este conjunto procurou surpreender um adversário que na plano teórico era o favorito e que nos minutos iniciais tardou em conseguir suster.

Os Prodígios tinham como referência na frente de ataque, o avançado Hugo Pinto e depositavam neste elementos a esperança de conseguir chegar ao golo e à vitória

Contudo a primeira grande oportunidade para golo pertenceu à formação da ARLA através de uma transição rápida com a assistência de bandeja para o avançado Fábio Porfírio que na cara do guarda-redes não conseguiu desfeitear o guarda-redes Ricardo Pereira que revelou todos os seus reflexos apurados a um remate à queima-roupa.

Resposta de imediata do coletivo dos Prodígios com Santos a ser servido na área pelo corredor direito e com um remate forte e certeiro, colocou à prova as qualidade do guardião adversário.

Num jogo de parada e resposta, foi novamente o coletivo da ARLA a estar muito perto do golo com jogada bem desenhada a deixar o avançado Mauro na cara do guarda-redes mas novamente Ricardo Pereira a exibir em grande plano.

Como quem não marca arrisca se a sofrer, aos 13 minutos os Prodígios inauguraram o marcador através de Hugo Pinto.

Dois minutos depois e numa transição muito rápida, a defensiva da ARLA foi apanhada em inferioridade numérica perante o ataque dos “all blacks” e Santos assinou o 2 a 0 com um remate cruzado certeiro sobre o corredor esquerdo.

Num período de grande confiança por parte dos Prodígios, os “all blacks” fizeram o 3 a 0 por Hugo Pinto num remate de fora da área que deixou o guarda-redes em desespero.

Sem nunca “baixar os braços” a ARLA conseguiu chegar com sucesso junto da baliza contrária e reduziu a desvantagem 3 a 1 por intermédio de Felipe, que dentro da área nãoi perdoou e encheu o pé esquerdo para um remate ao junto ao poste que não deu hipótese de defesa.

O jogo caminhava para o término da primeira parte mas a “fúria” ofensiva dos Prodigios não estava adormecida e prova disso foi a obtenção do 4º golo e pelo suspeito da noite. Hugo Pinto assinou o seu hat trick, antes de ir para o intervalo, revelando as fragilidades defensivas da ARLA.

Para o segundo tempo a partida continuou a ser disputada a grande intensidade e com os Prodígios a revelarem-se como a equipa mais forte em campo. Chegaram novamente ao golo com Diogo Oliveira a entrar na área e a rematar colocado não dando qualquer hipótese.

O coletivo da ARLA não conseguia mostrar capacidade para dar a volta ao seu estado de espírito amorfo e ao sentido do jogo verificou-se um avolumar do resultado para os “all-blacks. Aos 40 minutos a surgir o início do 2º hat trick de Hugo Pinto que voltou a dizimar o coletivo contrária, compondo o resultado final de 8 a 1.