No último jogo da noite relativo ao grupo A, as duas formações que se defrontavam disputavam o acesso à grande semi-final A. Não eram fáceis as contas para o apuramento pois o líder até então da prova, o S.T.P.L. estava em risco de não poder passar, apesar dos 6 pontos. Por sua vez, os On The Edge, teriam forçosamente de ganhar o encontro e se possível com mais de um golo marcado para que assim pudesse garantir a passagem. Portanto foi um início de jogo prometedor com as duas equipas a porem em campo um futebol de ataque que dava gosto de assistir. Com o caminhar do tempo os craques da Portuária de Lisboa (S.T.P.L.) iam assumindo as despesas do jogo mas sempre com o adversário à espreita para alguma escorregadela e assim encetar os seus perigosos ataque rápidos. E foi num desses lances que Vítor, típico nº 9, dos On The Edge quase inaugurava o marcador para a sua equipa, aproveitando um deslize da defensiva contrária. Este momento veio abanar a estrutura defensiva dos portuários que até então tinham estado muitíssimo bem na partida e tal facto foi muito bem aproveitado pela experiência do adversário. A turma do On The Edge começou a sacudir a pressão e a provocar enorme perigo na área adversária, valendo-se de toda habilidade e astúcia. Sempre sob a batuta do maestro Trinca, os On the Edge quase marcavam ao minuto 20 numa grande jogada do nº 10 desta formação, que cheio de força e técnica passou pela defensiva contrária e arrancou um cruzamento perigosíssimo que quase dava golo. Foi o prenúncio para 4 minutos depois. Um roubo de bola a meio de campo de Subtil, proporcionou a Gão um cruzamento milimétrico para o oportunista Vítor fazer o 1º golo da partida, mostrando desta maneira, os seus dotes de ponta de lança. O intervalo chegaria logo a seguir e foi o momento para os atletas refrescarem e reestruturarem as suas tácticas. Na 2ª parte e sendo este um resultado nada animador para o S.T.P.L., que necessitava de marcar pelo menos 1 golo, provocou neste 2º tempo uma entrada em jogo com uma pressão ofensiva muito forte. Com um espírito guerreiro e não dando nenhuma bola como perdida, os craques da portuária tentavam ir atrás do prejuízo mas deparavam-se com uma estrutura defensiva adversária muito sólida e compacta, sendo bem comanda pelo centralão autoritário de seu nome  Jorge “ Beckenbauer”. De facto este jogador foi um verdadeiro patrão da defesa e nada passava por ele. Os On the Edge apostaram então definitivamente no contra-ataque, pois a pressão ofensiva do adversário era muito forte e não dava para mais. E foi assim que conseguiram alargar a vantagem no marcador, pois aproveitaram de forme sublime o adiantamento no terreno da equipa adversária e Nuno, assistido por Gão (foi o rei das assistências para golo), fez o tento da tranquilidade. Quando todos pensavam que o resultado final estava feito, eis que o líder da equipa, Rui Couto “Militar” mostrou todo o seu inconformismo e perseverança e em cima do apito final da partida, conseguiu o tento que os iria levar para a meia final A, juntamente com os On The Edge.  Foi o delírio total  para desespero do adversário directo, G.D.P. Farmácia que com esse golo não irá constar na meia final mais valorosa do torneio.