Com uma primeira parte de sonho, a Rua do Fumo surpreendeu a Cristicarnes e chegou ao intervalo a vencer por 4-1. A Cristicarnes entrou um pouco descontraída e quando "acordou" já perdia por 2-0. Cláudio Rogério e Nuno Cardoso foram os autores dos dois primeiros golos da Rua do Fumo. O guardião Rui Fernandes, com um conjunto de grandes intervenções, ia impedindo que o adversário reagisse mas, aos 11 minutos, Jean Paul, com um remate cruzado, atirou certeiro, fazendo o 2-1. Parecia que este era o início da recuperação da Cristicarnes mas a Rua do Fumo não se intimidou tendo apontado mais dois golos até ao descanso. Ricardo Proença e um lance infeliz da defesa contrária resultaram na surpresa que era a Cristicarnes estar a perder por 4-1 ao intervalo.

No segundo tempo, a Cristicarnes entrou de orgulho ferido e, foi sem surpresa, que encostaram a Rua do Fumo ao seu último reduto. Tudo se complicou ainda mais para os "amarelos" quando Velhinha foi expulso por acumulação de amarelos tendo deixado a sua equipa reduzida a seis unidades. Antes disso, já Hélder Antunes havia atirado uma bola ao poste e reduzido para 4-2 na sequência de um livre. O mesmo Hélder Antunes podia ter feito o 4-3, na sequência de uma grande penalidade, mas não conseguiu levar a melhor diante do guardião Rui Fernandes. Revoltados com a expulsão, a Rua do Fumo perdeu a concentração e desorganizou-se. A Cristicarnes aproveitou e, em três minutos apenas, apontaram outros tantos tentos por intermédio de Rui Lopes, André Freitas e Hélder Antunes. A cinco minutos do final, e após a reviravolta efectuada pelo adversário, a Rua do Fumo decidiu "atirar a toalha ao chão", acabando por perder por 5-4 apesar de ter sido a equipa que, neste torneio, mais trabalho deu à Cristicarnes.

Com esta vitória, a Cristicarnes segue imaculada no topo da classificação. Por seu turno, a Rua do Fumo mantém-se no sétimo posto.

Cláudio Rogério, por parte da Rua do Fumo, e Rui Lopes, do lado da Cristicarnes, foram os melhores em campo.