Compact Records ultrapassaram o BPM apenas nas grandes penalidades e avançaram para as meias-finais da Liga dos Campeões.

Este prometia ser um jogo de excelência! Frente a frente, duas equipas bem organizadas e com muitos valores individuais. Os Compact Records são os atuais detentores da Liga Milionária e encontravam o líder da 2ª Divisão motivado. O jogo teve um início feroz, primeiro foram os "maiatas" a proporcionar a primeira boa defesa a Ricardo Pereira e pouco depois, a turma dos Pescadores criou um real calafrio a Erikson. Pedro Cardoso ganhou espaço e atirou forte, Erikson defendeu para a frente e Pedro Pinto atirou inacreditavelmente ao poste... Os Compact Records acreditavam que podiam surpreender de bola parada, Rui Marinho foi o escolhido para bater o livre mas Ricardo Pereira voltou a mostrar a sua presença com uma defesa de grande nível. Aos poucos, o BPM criava o seu perigo, sempre muito confiantes na abordagem ao ataque e chegaram mesmo ao golo aos 16 minutos. Pedro Pinto bateu um livre em zona frontal e Pedro Silva desviou para o 1-0. Os Compact Records demoraram a reagir e viram Pedro Silva estar perto do segundo não fosse o corte providencial de César Matos em cima da linha de golo. A partida caminhava a passos largos para o intervalo, com o BPM a demonstrar grande solidariedade defensiva.

O BPM redefiniu estratégia para um possível início forte dos atuais campeões europeus e teve no seu guarda-redes o principal rosto pela vantagem mínima. Tiago Freitas era um dos homens mais adiantados na turma "maiata", teve duas grandes oportunidades para igualar o encontro mas Ricardo Pereira estava intransponível. À medida que o relógio avançava, os Records carregavam mais e o BPM conseguia suster a avalanche. Diogo também tentou a sua sorte mas esbarrou pela "milésima" vez nas mãos de Ricardo Pereira. O BPM acreditava que podia aproveitar o fluxo atacante do adversário para matar a partida e esteve bem perto do sonho. Erikson saiu da sua área e Pedro Silva atirou de longe à trave. O jogo caminhava a passos largos para o fim e depois de mais um par de excelentes defesas por parte de Ricardo Pereira, a turma "maiata" conseguiu igualar o encontro através de uma grande penalidade, bem convertida pelo seguro César Matos, em cima dos 50 minutos. A partida terminou e nas grandes penalidades, os Compact Records foram mais eficazes, vencendo por 1-2, com os ex Formiga Tiago Freitas e Hélder Manim a não tremerem frente a Ricardo Pereira.

Jogo equilibrado entre duas equipas de divisões diferentes mas igualmente com muita qualidade! Ricardo Pereira foi um autêntico monstro na baliza do BPM, parou quase tudo com grande categoria. Ambas as formações mereciam estar entre as quatro melhores, mas futebol é mesmo assim. O jogo só termina quando o árbitro apita e nesse ponto, há que dar também mérito aos Compact Records por terem acreditado até ao fim.