À entrada para o confronto entre estas duas formações, a diferença pontual entre elas era de 4 pontos, com a Lusófona a ocupar a 5ª posição e o Tabajara a 6ª posição na tabela classificativa. Foi com grande vontade de reduzir essa diferença pontual que os Tabajara entraram em campo e prova disso foi a determinação e dinamismo que os jogadores introduziram no jogo. Logo aos 2 minutos, o avançado Ivan Passos colocou a sua equipa na frente do marcador, mostrando grande oportunismo defronte da baliza dos "estudantes". A lusófona não acusou a postura do adversário e passados 2 minutos respondeu com o golo da igualdade, por intermédio de Mário Patrício, que rematou do meio da rua, forte e colocado, não dando hipótese ao guardião tabajara. A partida era disputada de forma aberta, com ambas as formações a preocuparem-se em jogar para a frente, de forma a conseguirem chegar ao golo. A Lusófona aos 4 minutos beneficiou de uma má reposição de bola por parte do guardião tabajara, que além de ter colocado o esférico nos pés do adversário, estava igualmente mal colocado por entre os postes, o que proporcionou o 2º golo para o conjunto estudantil. O seu autor foi Miguel Ventura que pensou e executou de forma rápida. A partida continuava viva, com situações de golo em ambas as balizas, mas com a Lusófona a ser mais feliz na concretização. Aos 12 minutos, o mesmo Miguel Ventura, bisou no encontro e colocou a sua equipa a vencer por 3 a 1. Os jogadores da Tabajara começaram a ver o caso mal parado, mas nada ainda estava perdido. Foi isso mesmo que o artilheiro desta equipa, Paulinho, quis mostrar aos seus colegas, quando apontou o 2º golo da sua equipa, aos 21 minutos. Este golo deu outra esperança a esta equipa que ainda antes do apito para o término da 1ª parte, conseguiram igualar o encontro com o 3º golo a ser assinalado por Djalma, num pormenor grande técnica e classe, dentro da área, ao desembaraçar-se do adversário e a rematar colocado e sem hipótese. Ao intervalo verificávamos a cara de cansaço dos jogadores de ambas as equipas, o que mostrava bem o empenho colocado em campo por parte deles. Estava a ser um grande espectáculo de futebol. Torcíamos para que a 2ª parte não decaísse de produção e o que é facto é que realmente não caiu. Foi um verdadeiro show de futebol, proporcionado pelas 2 equipas com o Tabajara a entrar novamente melhor neste 2º tempo, passando outra vez para a frente do marcador, com mais um golo de Paulinho. A Lusófona reagiu rapidamente e no minuto seguinte igualou por Mário Patrício. Já perto do fim um erro tremendo da defensiva do Tabajara deitaria tudo a perder, quando aos 47 minutos, um corte mal direccionado do guardião do Tabajara, colocou o esférico nos pés do defesa João Faria que não teve dificuldades em fazer um chapéu vistoso para o fundo da baliza, colocando um ponto final relativamente ao vencedor da partida.